ATA DA NONA SESSÃO SOLENE DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA
DÉCIMA SEGUNDA LEGISLATURA, EM
08.05.1997.
Aos oito dias do mês de maio do ano de mil novecentos e noventa e sete
reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre. Às
dezessete horas e trinta e cinco minutos, constatada a existência de
"quorum", o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da
presente Sessão Solene, destinada a homenagear
o Dia das Mães, nos termos do Requerimento nº 09/97 (Processo nº 183/97),
de autoria do Vereador João Dib. Compuseram a Mesa: o Vereador Clovis
Ilgenfritz, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; a Senhora Rejane
Penna Rodrigues, Secretária Municipal de Esportes, Recreação e Lazer,
representando o Senhor Prefeito Municipal de Porto Alegre; a Senhora Bernadete
Maria Franco Cunha, 1ª Vice-Presidente da Associação Cristã de Moços - ACM; a Doutora Maria de Lourdes da
Rosa Ribeiro, representando a Defensoria
Pública do Estado; a Capitã
Janete Ferreira,
representando o Comando-Geral da
Brigada Militar; a Senhora Laura Brause, representando as mães do MERCOSUL; a
Senhora Elza Barbosa Villela, representando as mães brasileiras; o Vereador
Paulo Brum, 1º Secretário da Casa. Ainda, o Senhor Presidente registrou as
presenças, como extensão da Mesa, do Rabino Ruben Najnanovich, do Centro
Israelita, do Pastor Douglas Wehmuth, da Comunidade Evangélica de Porto
Alegre/Paróquia São Mateus, do Senhor Dom Antônio Cheuiche, Bispo Auxiliar de
Porto Alegre, da Senhora Gládis de Oliveira, representante da Federação
Espírita do Rio Grande do Sul, das Senhoras Júlia Dib, Flora Fagundes Ruas e
Carmem Oliveira, mães dos Vereadores João Dib, Pedro Ruas e Carlos Garcia,
respectivamente, da Senhora Carmem Maria Ibanez, esposa do Vereador Pedro
Américo Leal, da Senhora Rita de Cássia Brum, esposa do Vereador Paulo Brum, da
Senhora Nilza de Lima Coral, Presidente do Conselho Geral do Clube de
Mães, da Senhora Elida Galaça,
Presidente do Conselho Deliberativo do Clube Geral de Mães, da Senhora Ronalda
Salerno, Coordenadora do Conselho Municipal de Clube de Mães de Porto Alegre,
da Senhora Marlene Carvalho Leite, Diretora da Escola ACM - Centro, da Senhora
Ruth Ricardo Brum, do Clube de Mães de São Luiz, da Senhora Derci Furtado.
Também, citou a figura de sua mãe, Senhora Odila Ilgenfritz da Silva; registrou o recebimento de
correspondências, relativas à presente solenidade, de autoria dos Deputados
Estaduais Arno Fritz, Iradir Pietroski e Maria do Carmo Bueno e do Senhor João
Carlos Vasconcellos, Diretor-Presidente da Empresa Porto-Alegrense de Turismo.
Após, o Senhor Presidente registrou as
presenças de alunos
e professores da Associação Cristã de Moços, lembrando que o
Dia das Mães foi
instituído no Brasil
por essa Associação,
no dia doze de maio
de mil novecentos e dezoito, e convidou a todos para, em pé, ouvirem à
execução do Hino Nacional. Em prosseguimento, concedeu a palavra ao Vereador
João Dib que, em nome da Casa, homenageou as mães, salientando o carinho que a
elas deve ser tributado, não apenas em uma data comemorativa, mas em todos os
dias do ano. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Rabino Ruben Najnanovich, ao Pastor Douglas Wehmuth
e ao Bispo Dom Antônio Cheuiche, que analisaram o significado da figura
materna, declarando ser ela um símbolo enaltecido por todos os homens,
independentemente da religião ou grupo social que integrem. Em continuidade, o
Senhor Presidente concedeu a palavra às Senhoras Gládis de Oliveira, Laura
Brause, Elza Barbosa Villela e Bernadete Maria Franco Cunha, que discorreram
sobre a complexidade representada pela figura materna, afirmando representar
ela referencial básico para a compreensão e construção da sociedade humana.
Após, a Senhora Bernadete Maria Franco
Cunha procedeu à entrega de flores para a Senhora Júlia Dib, mãe do Vereador
João Dib. Também, a Senhora Terezinha Cavalcanti declamou poesia intitulada
"Eu Mulher". Em prosseguimento, o Senhor Presidente convidou os
presentes para, em pé, ouvirem à execução do Hino Riograndense, agradeceu a
presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os
trabalhos às dezoito horas e trinta e nove minutos, convocando os Senhores
Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos
foram presididos pelo Vereador Clovis Ilgenfritz e secretariados pelo Vereador
Paulo Brum, 1º Secretário. Do que eu, Paulo Brum, 1º Secretário, determinei
fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será
assinada por mim e pelo Senhor Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Clovis Ilgenfritz): Damos por aberta a presente Sessão Solene, da 1ª
Sessão Legislativa Ordinária da XII Legislatura, que se destina a homenagear o
Dia das Mães. Fruto de um Requerimento, transformou-se no Requerimento nº 9,
cujo Processo 183/97, de autoria do Ver. João Dib, que já se notabilizou por
muitas coisas na nossa Cidade, na nossa Casa e, também, pelo motivo de ser o
nosso representante maior para traduzir as nossas homenagens às mães.
Convidamos para compor a Mesa
a representante do Sr. Prefeito Municipal, Sra. Rejane Penna Rodrigues,
Secretária Municipal de Esportes, Recreação e Lazer; o 1º Secretário da Mesa,
Ver. Paulo Brum; a representante da ACM, Associação Cristã de Moços, Sra.
Bernadete Maria Franco Cunha, 1ª Vice-Presidente; a representante da Defensoria
Pública do Estado, Dra. Maria de
Lourdes da Rosa Ribeiro (Palmas.); representante do Comando-Geral da Brigada
Militar, Capitã Janete Ferreira (Palmas.); representante das mães do MERCOSUL,
Sra. Laura Brause (Palmas.); representante das mães brasileiras, Sra. Elza
Barbosa Villela (Palmas.).
Registramos, com prazer, as
presenças do Rabino Ruben Najnanovich, do Pastor Douglas Wehmuth, de D. Antônio
Cheuiche e da Sra. Gládis de Oliveira. Desde já, quero registrar a presença, além do Ver. Paulo Brum, já
citado, do Ver. Pedro Américo Leal, do Ver. Pedro Ruas com sua mãe, do Ver.
João Carlos Nedel, Ver. Carlos Garcia, Ver. Adeli Sell e a Vera. Anamaria
Negroni. Posso citar também, em nome das mães presentes e das esposas que são
homenageadas, a Dona Júlia, que é a mãe do nosso Mestre de Cerimônias, hoje, o
Ver. João Dib. Dona Júlia, receba o nosso abraço. Convido a todos os presentes
para, em pé, ouvirem a execução do Hino Nacional.
(Executa-se o Hino Nacional.)
O SR.
PRESIDENTE:
A nossa Sessão Solene tem uma criatividade proposta pelo Ver. João Dib e será
diferente das sessões normais da Casa. Nós não vamos ter pronunciamentos dos
Vereadores de cada partido. O Ver. João Dib, proponente desta Sessão, fala para
o encaminhamento do nosso trabalho, da nossa festa, diríamos assim, em nome de
todos nós.
O Ver. João Dib está com a
palavra.
O SR. JOÃO
DIB: Sr.
Presidente e Srs. Vereadores, ilustres damas já nomeadas, representando as mães
porto-alegrenses, brasileiras e do
MERCOSUL, minhas Senhoras e meus Senhores. Na verdade, a nossa preocupação - é a 25ª vez que esta Sessão se
realiza desde 1973 - é homenagear a mãe e demonstrar a ela todo o carinho que lhe deve ser tributado não só no
Dia das Mães, mas em todos os dias, e a melhor maneira de fazer esta homenagem
nós encontramos pedindo que as pessoas que têm religiosidade tragam a sua
palavra, demonstrando o valor extraordinário que tem a mãe para todos nós. Por
isso, nós convidamos: D. Antônio Cheuiche, Bispo de Porto Alegre; o Pastor Douglas Wehmuth; o Rabino Najnanovich; a Sra. Gládis de Oliveira, da
Federação Espírita, e a poetisa
Terezinha Cavalcanti, que fará uma poesia, como todos os anos ela faz em
homenagem à mãe. A Sessão será simples, sem formalidades maiores, mas com muito
carinho e com muita alma. Saúde e paz para todos! Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE:
Teremos, agora, um momento em que os oradores serão os religiosos.
Com a palavra, o Rabino Ruben Najnanovich, do Centro
Israelita.
O SR. RUBEN
NAJNANOVICH:
Em primeira instância, quero homenagear o Rabino Ieuda Gittelman, que pertence
a outra Sinagoga e que, lamentavelmente,
por problemas pessoais, não pode comparecer. Eu pertenço à
União Israelita.
Para mim é uma honra poder
participar desta Sessão Solene. Cumprimento o Presidente da Câmara Municipal de
Porto Alegre.
Exmo. Sr. Vereador João Dib,
que conheci quando da Sessão Solene que homenageou o Estado de Israel. Tenho
boas referências dele e, hoje, conheço essa parte emocional com que ele, nesta
Sessão Solene, homenageia as mães. Na verdade ele soma um ponto mais sobre sua
pessoa. Esperemos que por muito tempo mais possamos fazer esta homenagem.
Com todo o meu respeito a
todos vocês, não temos um dia das mães em nossa religião, em nossa concepção
filosófica, porque cada sexta-feira, cada vez que terminamos o conhecido
"shabat", a conhecida cerimônia onde fazemos o descanso semanal e
regressamos às nossas casas, recitamos uma poesia que foi feita por famoso e
conhecido rei - Salomão - em seu livro "Provérbios", conhecida como
"A mulher virtuosa", que fala sobre uma mulher tão preciosa quanto as
pérolas finas. Nessa poesia ele relata a vivência da mulher que se levanta
cedo, ainda noite, que cuida dos meninos,
do pão, da vestimenta dos filhos e ainda ajuda o marido a manter a
casa. É uma obrigação religiosa ter que
recitar essa poesia todas as vezes, a tal ponto que, lamentavelmente, quando
uma mulher é enterrada em nosso cemitério, também recitamos essa poesia como
uma necessidade desse tipo de mulher. Cada vez que abençoamos nossos filhos,
também eles são abençoados em lembrança ao mérito das mães bíblicas.
Às vezes, as pessoas não conhecem e falam que a
religião judaica é uma religião de homens,
mas não se dão conta de que nós temos quatro matriarcas e só três
patriarcas, que a Bíblia fala constantemente em linguagem feminina e não em
masculina, porque está escrito pelo Rei Salomão: “Escuta, meu filho, a ética é
do teu pai; mas o ensino e amor é da mãe”.
A mãe, de acordo com nossa tradição, é a mulher que sustenta a casa. Com
que valores? Com a educação de nossos filhos, ajudando o marido, sempre tendo a
esperança de que as coisas vão sair melhores. Cada vez que a mulher judia
acende duas velas, ela se lembra de duas coisas e guarda duas coisas: a casa,
com a educação dos filhos e o futuro deles, em
conjunto com a família. Uma família pode ser rica, mas rica de espírito, de acordo com o nosso conceito,
quando uma mulher tem uma vela acesa permanentemente. É por isso que nós, o
povo judeu, temos uma bênção especial que recitamos cada vez que encontramos
uma mulher sábia. Aquele que encontra uma mulher sábia encontra uma árvore;
aquele que encontra uma árvore encontra uma raiz; e aquele que encontra uma
raiz saiba que com essa árvore vai construir uma casa e que com essa casa vai
ter raízes futuras. Que todas as mães do mundo inteiro sempre sejam
homenageadas e que em muitas partes do mundo tenhamos pessoas que se lembrem
que, a par de serem políticos, são filhos. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo
orador.)
O SR.
PRESIDENTE:
Concedemos a palavra ao Pastor Douglas Wehmuth, da Comunidade Evangélica de
Porto Alegre, Paróquia São Mateus.
O SR. DOUGLAS
WEHMUTH: É
com muita alegria que represento a Igreja Evangélica de Confissão Luterana
nesta ocasião em que as mães da nossa terra são homenageadas. Faço isso com
muita alegria e com muita satisfação.
Neste dia em que as Senhoras
mães aqui presentes representam também as outras mães de Porto Alegre, eu
gostaria de compartilhar com as Senhoras o resultado de uma entrevista fictícia
que eu fiz com dez personagens do passado.
E pode parecer uma contradição
que eu tenha entrevistado dez homens e que compartilhe essa entrevista no dia
em que as mães merecem o seu destaque, mas é no paradoxo que nós encontramos a
verdade.
Eram dez homens que estavam
profundamente adoentados, dez homens que experimentavam desesperança e
frustração, dez homens que tinham uma doença que os afastava de todos e de
tudo, que foram segregados pela sociedade de então, que foram expulsos de suas
casas e dos muros de suas cidades e vilas. A doença que estes dez homens tinham
era a mais temida do seu tempo: era a lepra, a AIDS do passado, poderemos assim
caracterizar.
Um dia, esses dez homens
ouviram falar do poder curador de Jesus. Eles ouviram falar que, a partir de
Jesus, eles poderiam ser purificados, poderiam ser transformados e ansiaram por
este encontro com Jesus. O dia chegou e Jesus os curou. O texto bíblico do
Evangelho de Lucas nos diz que, dos dez que foram curados, somente um voltou
para agradecer àquele que o tinha curado e nove ignoraram por completo aquele
homem que os tinha transformado de uma maneira tão radical. Eu entrevistei
ficticiamente esses nove homens iniciais, e, posteriormente, o último deles, e
quero compartilhar com as Senhoras e com os Senhores as respostas que me deram
do porquê de não agradecerem àquele que os tinha curado e transformado de uma
maneira tão radical. Eu passo a ler o resultado da minha entrevista.
O primeiro me respondeu:
“Por natureza, não sou ingrato, mas fiquei tão eufórico com a nova realidade
que experimentava, que corri para mostrar aos meus familiares e amigos. Quis
agradecer a Jesus, mas, quando
vi, já era tarde, ele
não estava mais lá”. Assim me disse o segundo: “Com
toda certeza eu quis agradecer, mas
junto com aquele homem que não tinha nada a ver com a minha fé, eu não quis
agradecer”. O terceiro: “Eu queria muito agradecer, mas não só com palavras
vazias, e sim com um presente concreto e palpável. Acontece que sou muito pobre
e não encontrei nada adequado ao pouco dinheiro que tinha no bolso”. O quarto:
“Sim, eu desejava agradecer pela cura, mas não tinha certeza de que aquilo era
duradouro. Agora que sei que de fato estou curado e que não é só uma ilusão
pela qual eu passei, Jesus não está mais aqui”. O quinto: “Sem dúvida alguma,
no meu coração existia muita gratidão, mas eu estava envergonhado, eu não
queria admitir diante de todos que eu era um ex-leproso”. O sexto: “Para ser
honesto, eu quis agradecer, mas aí lembrei-me de que Jesus não fez a cura para
receber gratidão”. 0 sétimo: “Por natureza, não sou ingrato, mas fiquei tão
emocionado e tão estupefato com a cura, que me esqueci completamente desse
detalhezinho de agradecer”. O oitavo: “Eu sempre tive uma vida honrada, fiz
muitas coisas boas e decentes, fui um homem respeitado, e acredito que foi isso
que motivou Jesus a me curar”. O nono: “Sim, eu sou muito grato com o que Jesus
fez comigo, mas a maioria não foi agradecer. Eu sempre vou com a maioria”.
Diante dessas respostas
frias, estúpidas e quase que esfarrapadas, eu decidi falar com o único dos dez
que agradeceu a Jesus pela cura, apesar de não fazer parte do círculo religioso
dos demais e apesar de ele não se caracterizar como um homem de alma religiosa
como os demais se caracterizavam.. Eu perguntei: “Diga-me: por que o senhor
agradeceu pela cura?” Ele respondeu: “Sem respirar, não posso viver; sem
agradecer, eu não poderia voltar para casa e encarar os meus queridos”.
Neste Dia das Mães, nós nos
reunimos para agradecer a Deus pelas mães que Deus nos deu, e todos nós estamos aqui - por mais óbvio que isso
pareça, mas sempre precisamos relembrar - porque atrás de nós esteve uma mãe. A
história nos conta que os grandes personagens, tanto homens quanto mulheres,
que se caracterizaram de uma ou outra maneira no contexto de sua sociedade,
foram homens que se caracterizaram como homens importantes ou mulheres
importantes porque atrás deles ou delas existiu ou existe uma mãe que lhes foi
um padrão, que lhes foi um referencial, um paradigma.
Neste dia em que a Câmara de
Vereadores de Porto Alegre homenageia as mães de Porto Alegre, se eu pudesse -
ah, se eu pudesse! -, eu gostaria de conclamar os Vereadores desta Casa, os
pais, os maridos que estão nesta Casa, os filhos, e não por último, as mães
aqui presentes, para que Porto Alegre se notabilizasse pela criação de um grupo
de mulheres, sobretudo mulheres que chamam seus filhos, os cidadãos da nossa
Pátria, a serem pessoas de coração profundamente agradecido. Muitas coisas
faltam neste Brasil varonil, muitas necessidades temos em Porto Alegre, mas
parece que é aquela matéria que falta entre nós e que nos supermercados não
conseguimos comprar: o espírito de gratidão, a atitude de gratidão. Nesse
sentido, em primeiro lugar o nosso agradecimento às mães aqui presentes. Que
Deus nos dê um espírito de gratidão a elas por tudo que temos e somos. Muito
obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Temos
a satisfação de anunciar, além da presença da D. Júlia, mãe do Ver. João
Dib, a presença da D. Flora, mãe do
Ver. Pedro Ruas, da Sra. Carmem Maria Ibanez, esposa do Ver. Pedro Américo
Leal, e da Sra. Carmem Oliveira, mãe do Ver. Carlos Garcia. Nós consideramos
como extensão da Mesa essas mães queridas. Permito-me citar uma que não está,
mas estaria se estivesse em Porto Alegre, que é a minha mãe, Odila; também a
Sra. Rita de Cássia Brum, esposa do Ver. Paulo Brum; Sra. Nilza de Lima Coral, Presidente do Conselho Geral do Clube
de Mães; a Sra. Elida Galaça, Presidente do Conselho Deliberativo do Clube
Geral de Mães; a Sra. Ronalda Salerno, Coordenadora do Conselho Municipal de
Clube de Mães de Porto Alegre; a Sra. Marlene Carvalho Leite, Diretora da
Escola ACM - Centro; os alunos da Escola ACM - Centro; os representantes do Lar
Santo Antônio; representantes da ACM - Zona Norte; representantes da ACM Nacional de Livramento, além de Porto
Alegre e Rivera, Delegações da ACM do Uruguai, da Argentina e do Brasil, São
Paulo, Capital, Sorocaba, Rio de Janeiro. Queria dizer que essas representações
da ACM têm um significado importantíssimo, porque a ACM de Porto Alegre,
conforme informação que temos, foi quem instituiu o Dia das Mães no Brasil
no dia 12 de maio de 1918. A ACM está de parabéns e seja sempre bem-vinda entre
nós.
O Sr. Antônio Cheuiche,
Bispo Auxiliar de Porto Alegre, está com a palavra.
O SR. ANTÔNIO
CHEUICHE:
Sr. Presidente, ilustres damas da Mesa, estou aqui em nome da Igreja Católica
para prestar uma homenagem às mães dos Vereadores, às esposas-mães dos
Vereadores, às mães funcionárias desta Casa e a todas as mães de Porto Alegre.
Penso que em qualquer etapa da nossa vida, seja na adolescência, na juventude,
seja na idade madura ou já na terceira idade, a simples presença da nossa mãe
ou sua saudosa recordação tem o poder
de nos transportar até os primeiros anos da nossa vida; muitas vezes,
debruçados sobre aquilo que já
passou, nós somos capazes de
restaurar, com os pedaços e fragmentos partidos da lembrança, aquela que
representou para nós a ternura: nossa mãe.
Por isso, quando nos encontramos frente a um problema, a um
grande problema, quando nos sentimos
como que empurrados para um beco sem saída, nós, como verdadeiras crianças em
corpos jovens, já maduros ou decrépitos, gostaríamos de ter bem perto de nós a
nossa mãe. Emerge e aflora sempre a sua figura para, apoiados em seu regaço materno, encontrar o lenitivo
para o nosso sofrimento. E essa foi a experiência de Cristo na cruz, quando, em
meio à multidão, ele pôde ver o grupo daquelas que lhe eram fiéis e que subiram
com ele. Como diz o Evangelho: “Junto à cruz de Jesus estava a sua mãe, Maria”.
Então, brota do coração de Cristo a última
cláusula do seu testamento de amor: “Eis a tua mãe”. Depois de nos dar
tudo, deu-nos a sua mãe.
É interessante que os
evangelistas guardam para aquele momento detalhes que não aparecem em outros
momentos. No entanto, somente São João teve olhos para ver o que nós
gostaríamos de ter enxergado, e, numa espécie de síntese telegráfica, ele disse
esta frase: “Et mater estabat” - e a mãe estava. Nós, que esperávamos uma descrição
feita de pormenores, uma narração completa, ouvimos apenas uma palavra. E essa
palavra é o verbo estar. A mãe está. Nós não entendemos o sentido profundo do
estar, que é uma posição do ser. A mãe está com todo o coração, com toda a
alma, com todo o seu ser. “E a mãe estava”.
Nesta eterna experiência que
se repete em todos os séculos, em todos os tempos e em todos os países, a mãe ao pé do sofrimento de seu próprio
filho. No Sul da Argentina, há um monumento à mãe. E a história conta que uma
mãe se perdeu na neve. Vendo-se perdida com o filho e querendo salvá-lo de
qualquer maneira, colocou o seu xale no chão, colocou o filho e deitou-se sobre
ele para salvá-lo. Quando passou aquele que a socorreu, encontrou o filho vivo
e a mãe morta. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE:
Queremos registrar a presença da Sra. Ruth, do Clube de Mães de São Luiz.
Recebemos correspondências de pessoas que foram convidadas e não puderam
comparecer: do Deputado Estadual Arno Fritz; da Líder do PPB, Deputada Maria do
Carmo Bueno; do Sr. João Carlos Vasconcellos, Diretor-Presidente da EPATUR; do
Deputado Estadual Iradir Pietroski, que é Secretário do Trabalho, Cidadania e
Assistência Social.
Passamos a palavra à Sra.
Gládis de Oliveira, representante da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.
A SRA. GLÁDIS
DE OLIVEIRA:
Prezados Senhores, prezadas Senhoras, queridas mães e queridas crianças, é um
momento significativo, com crianças, com filhos pequenos, com filhos adultos,
com filhos idosos. É um momento muito lindo, muito sublime, e nós temos muita
honra de representar a Federação Espírita do Rio Grande do Sul nesta
solenidade.
Realmente, os que nos
antecederam falaram sobre o verdadeiro papel da mãe, e nós, analisando a
história religiosa de nossa humanidade,
vamos ver que já no Decálogo, no 4º Mandamento da Lei Divina, fica
estabelecida a importância desta missão sagrada, que é a missão de mãe: “Honrai
pai e mãe”. Numa época em que predominava a figura do homem, o patriarcalismo,
Deus já ressaltava a figura feminina e a importância de seu papel.
Posteriormente, na caminhada da História, com a presença divina de Jesus na
nossa humanidade, ele não prescinde da figura feminina e vem ao mundo através
de uma mulher digna, elevadíssima, que, realmente, consideramos a mãe da
humanidade, e através de Maria ele chega até nós e prossegue a caminhada da
nossa história.
Hoje estamos resgatando esse
papel importante que a mulher exerce na humanidade como co-criadora, junto com
Deus, da forma humana, para que todos tenhamos oportunidade de desenvolver
nossas potencialidades, de crescer, de evoluir, de melhorar este nosso planeta
Terra. Então, cabe à mulher uma missão muito sublime, uma missão muito
importante, que é a missão de trazermos a vida, de educar, de encaminhar, de
orientar. Mas hoje nós, mulheres - eu também sou mãe -, enfrentamos desafios.
Nós partimos o nosso coração ao deixar em casa filhos pequenos, ao enfrentar o
desafio da atividade, muitas vezes, fora do lar, e isso nos faz questionar, isso
nos abala, isso mexe conosco, e lá vamos nós refletir sobre o nosso papel
importante.
O escritor espírita André Luiz, pela mediunidade de Francisco
Cândido Xavier, representa a figura feminina quando fala do lar. Ele explica
que “o lar é como se fosse um ângulo de 90°: é a força masculina a linha
horizontal e a força feminina a linha vertical”. O homem é o sentimento e a
mulher é a sensibilidade.
A mulher, realmente,
representa aquele elo que liga o plano físico ao plano espiritual, ao plano
superior. A mulher é o sentimento dentro do lar. Ela representa o impulso às coisas positivas. Cabe a ela desenvolver
no filho aquelas tendências inatas à verdade, ao bem, ao belo, que todos nós
temos inerentes, a idéia de Deus. Nascemos com essa idéia; ela é inerente ao
ser humano. Então, cabe à mulher esse
desafio da educação primeira. A mulher é a primeira professora, a primeira
educadora. O lar é a primeira escola e nós não podemos abrir mão dessa tarefa
sublime em detrimento de outras tarefas.
Vemos aqui mães de
cabelinhos brancos, orgulhosas de seus rebentos. Que amor é esse,
extraordinário? O sentimento mais sublime de que se tem notícia na nossa vida,
essa capacidade da mãe de amar, de ser guia. Conforme diz o autor, “a
maternidade é a mais santificante tarefa de renúncia pessoal, é a luz no
caminho dos filhos”.
Um orador que nos antecedeu
disse que a mãe é um paradigma, é um referencial. Hoje, quando se ouvem
depoimentos de crianças que foram abandonadas, que se criaram sem mãe, vemos a
falta que essa figura faz. Nós, aqui presentes, somos criaturas bem aquinhoadas
nesse ponto; tivemos criaturas que nos encaminharam, mães que cumpriram sua
tarefa com dignidade, com extrema renúncia e sacrifício. Este é o papel da mãe!
A mãe vai-se anulando para que o filho cresça, para que se encaminhe, para que
encontre o seu rumo, para que seja um homem de bem. Nós, nesse ponto, somos
felizes porque tivemos, por trás de nós, uma mãe que nos estendeu a mão e nos
mostrou o caminho. Mas quantas mães - também temos que refletir neste momento
de religiosidade - não têm o que dar aos seus filhos! Quanta dificuldade vamos
encontrar por este Brasil afora! Temos que modificar esse panorama e,
provavelmente, será essa mais uma tarefa das mães, da mulher que está se
dizendo presente nas atividades humanas. Talvez vá ser o coração feminino que vai mostrar o caminho mais digno
para a nossa sociedade.
Este, então, é um momento
sublime de reflexão e de desafio para todos nós porque temos que refletir sobre
esta importante função que é a família, que representa a mãe, que representa o
pai - estamos falando só da mãe, mas a figura do pai é importante na construção
da personalidade do filho.
Então, realmente, a nossa mensagem é de paz, de equilíbrio, no
sentido de dar às mães a homenagem, o carinho que elas merecem e que,
realmente, temos que prestar, pois o pior sentimento é o da ingratidão e do
esquecimento. Então, reiteramos a nossa alegria por participarmos nesse momento
desta homenagem, querendo abraçar todas as mães aqui presentes, desejando a
elas muita alegria, muita paz e muita tranqüilidade. Muito obrigada pela
atenção. (Palmas.)
(Não revisto pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE:
Queremos citar também a presença de uma pessoa muito querida entre nós, a mãe
Derci Furtado, que já foi Diretora-Geral da Casa, está como Assessora hoje, e foi Deputada,
como todos sabem.
Concedemos a palavra à Sra.
Laura Brause, representante das mães do MERCOSUL.
A SRA. LAURA
BRAUSE: Sr.
Presidente da Câmara de Vereadores, Srs. Vereadores, Senhoras e Senhores em
geral. Em nome da Associação Cristã de Moços do MERCOSUL a da Associação das
Mães profissionais e voluntárias, quero agradecer à toda a Câmara de Vereadores
de Porto Alegre pela realização desta homenagem no dia de hoje. E à pessoa do
Ver. João Dib quero externar a minha alegria em estar hoje aqui. Como mulher e
mãe pertencente à Associação, temos um compromisso cristão de contribuir para
fazer uma sociedade mais justa e solidária e que dá as mesmas oportunidades a
todos os seres humanos, sem importar sexo, raça ou cor. Muito obrigada.
(Palmas)
(Não revisto pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE:
Concedemos a palavra à Sra. Elza Barbosa Villela, representante das mães
brasileiras.
A SRA. ELZA
BARBOSA VILLELA: Sr. Presidente da Câmara de Vereadores, demais componentes da Mesa,
autoridades presentes, Senhoras e Senhores. Representando a mulher acemista
brasileira, agradecemos à Câmara de Vereadores, na pessoa do Ver. João Dib, o
gesto carinhoso concretizando a celebração da homenagem ao Dia das Mães, que,
através da ACM de Porto Alegre, foi comemorado pela primeira vez no Brasil.
Quero registrar a realização do evento "Primeira Mãe Destaque", que
trouxe a esta Cidade companheiras de São Paulo, Sorocaba, Rio de Janeiro,
Argentina, Uruguai e ACM binacional (sic). Aqui estamos reunidas e agradecidas
como mães-destaques e conscientes da força da mulher no grandioso movimento
acemista. Meu espírito de agradecimento à Câmara de Vereadores de Porto Alegre
e à ACM deste Estado. Muito obrigada. (Palmas.)
(Não revisto pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE: A Sra. Elza é da ACM do Rio de Janeiro e a Sra. Laura também é da
ACM, que domina o nosso espaço hoje aqui. Uma beleza isto!
Passamos, agora, ao momento
da entrega de uma homenagem da ACM ao Ver. João Dib pela Sra. Bernadete Maria
Franco Cunha, que, antes, vai usar da palavra.
A SRA.
BERNADETE FRANCO CUNHA: Sr. Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Srs. Vereadores,
Senhoras e Senhores, mães acemistas, colegas acemistas, a honra que nos é
concedida por esta Casa nesta Sessão Solene promovida pelo nosso amigo Ver.
João Dib muito nos sensibiliza e por isso somos muito agradecidas. Hoje, dia 8 de maio, nos encontramos reunidos,
juntos, para prestar uma homenagem àquela que, mesmo nos momentos adversos,
independente de sua condição sócio-cultural, tem sempre uma palavra alentadora,
um gesto de carinho, um consolo para nos dar: a mãe.
No próximo domingo, o segundo deste mês, estaremos comemorando o
dia dedicado ao amor, o Dia das Mães, símbolo de carinho, afeto e dedicação.
Para a ACM de Porto Alegre esta é uma data muito especial. Foi com
este sentimento de devoção que uma acemista ligada à Igreja Metodista, Ane
Jarbes, querendo homenagear a sua mãe, tornar público o seu amor, seu agradecimento
e orientações recebidas, promoveu em Krepton, oeste da Virginia, nos Estados
Unidos, a primeira manifestação de louvor no segundo domingo de Maio, no ano de
1908.
Passados dez anos, o
Secretário-Geral da ACM de Porto Alegre, Mr. Franck London, realizou a primeira comemoração do Dia das
Mães no Brasil.
Reconhecida pelo Presidente Getúlio Vargas, esta celebração foi
oficializada por um decreto em 1932. Quinze anos depois, em 1947, foi incluída
no calendário da Igreja Católica pelo Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara, Arcebispo
do Rio de Janeiro.
Senhoras e Senhores, feito
este registro histórico da evolução da homenagem ao Dia das Mães, gostaríamos
de dizer que nos sentimos muito à vontade nesta semana que consagramos às mães
não somente pelo privilégio de termos introduzido no Brasil esta comemoração,
mas porque nossos princípios filosóficos a consideram como a base de formação
da família. E para nós a família é a reserva moral de uma Nação.
Sentimo-nos ainda mais
privilegiados por contarmos com a expressiva presença de mães acemistas do
nosso quadro social, que têm, através da sua doação, do seu voluntariado,
dedicado momentos, contribuído com sua alegria, seu entusiasmo, sua
participação em todas as nossas atividades.
Agradecemos aos Srs.
Representantes da Comunidade Porto-alegrense, em especial ao Ver. João Dib por
ter requerido esta Sessão.
Permitam-me deixar uma
mensagem: dia 11 de maio, troquem de lugar com sua mãe. Este é um dia
consagrado ao amor e muito especial para ela. Convide-a a rever os parques, os
jardins que marcaram a sua infância e, de mãos dadas, recupere lembranças e
abrace-a afetuosamente, deixe-a adormecer no seu colo, embale seu sono,
acalente seus sonhos, afague seus cabelos e beije-a com muito carinho e
ternura. E se ela não estiver mais presente, eleve seu pensamento e troque um
sorriso. Muito obrigada.
(Não revisto pela oradora.)
(É feita a entrega de um
ramalhete de flores à mãe do Ver. João Dib, que também é homenageado.)
O SR.
PRESIDENTE:
Registramos com satisfação as presenças do 1º Vice-Presidente da Câmara, Ver.
Isaac Ainhorn, e do Ver. Reginaldo Pujol.
Feitas as homenagens, temos
um momento de arte em que vamos chamar a Srs. Terezinha Cavalcanti para
declamar a poesia “Eu, Mulher”.
A SRA.
TEREZINHA CAVALCANTI: Eu represento a Casa do Poeta Rio-grandense e sou, também, do Clube de
Mães Arco-Íris. Quero oferecer o meu poema a todas as mães aqui presentes e aos
homens, como o Ver. João Dib, que ajudam a mulher a crescer e chegar neste
patamar em que nos encontramos.
Às vezes, se é mulher, mas
nem sempre se é mãe. Mas, sendo-se mãe, sempre se é mulher. Este meu poema tem uma conotação histórica
da mulher sofrida através dos tempos. Não podendo abraçar a minha mãe, com 90
anos, que mora no Rio de Janeiro, eu quero abraçar D. Júlia Dib, minha amiga.
Para vocês todos, o meu
poema “Eu, Mulher”.
“Eu, Mulher, carrego em meus
ombros o peso deste fardo e comigo guardo fascículos de história acumulados na memória.
Esta cultura antiga que a mim castiga, os dons já cansados e ultrapassados. De
homens livres e mulheres enjauladas, enclausuradas, discriminadas. Eu, Mulher,
cativa e prisioneira de mim mesma, de
antigos temores, medos e pudores, prisioneira do sexo que já nem mais tem nexo,
carregar este complexo. São tantos séculos nesta prisão, da força contra a
razão. A mulher, há milênios, carrega esta couraça, que me aperta e que me laça e na minha boca tem esta mordaça,
que me cala e minha voz sufoca. Eu, Mulher, tenho um grito em meu peito
latente. Um grito abafado, calado e sufocado, preso na garganta, mas este
libelo que se agiganta está em mim presente, que me faz consciente, que o
momento é agora. Mulher, não demora, o brilho é teu, ninguém te deu, tu tens
luz própria, ilumina o teu caminho, segue o rumo do teu próprio Norte, tu és
Mulher e a Mulher é forte.”
Muito obrigada.
(Não revisto pela oradora. )
O SR.
PRESIDENTE:
Queríamos, na condição de Presidente desta Casa, em nome, tenho certeza, de todos
os Vereadores e funcionários da Casa, agradecer imensamente pela honra de poder
estar aqui, neste momento; também pela presença de todas as pessoas que vieram
aqui, às mães, em especial, e às mães que não vieram também, e dizer que,
quando eu era jovem, na década de 50, estudei em um colégio em Passo Fundo que
fazia da festa do Dia dos Pais a festa mais importante do ano. Nós passávamos
meses com um tempo grande fazendo trabalhos, pintando quadros, ensaiando
músicas para o Dia dos Pais. Eu quero dizer que seria muito interessante que
pudéssemos nos unir no Dia dos Pais. As nossas mães, tenho certeza, fariam
questão que os pais também fossem homenageados porque essa união é que faz um e
outro serem pais. Não sei por que, Ver. Dib, separaram-se as datas. Saímos do
protocolo, mas queremos dizer que nos consideramos gratificados por presidir
esta Sessão. Citamos a mãe dos meus filhos, Lorena, que, por compromissos
inadiáveis, não pôde comparecer a esta Sessão.
Convido a todos para a
execução do Hino Rio-Grandense.
(É executado o Hino
Rio-Grandense.)
O SR.
PRESIDENTE:
Estão encerrados os trabalhos.
(Encerra-se a Sessão às
18h39min.)
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